Na paragem carioca bem no centro do rio (ao lado do colégio literário português), a mãe diz para o pai com o filho e eu sentados ao lado:
"você errou.... eu nunca mais vou na casa de sua mãe .... e seu pai também... vocês os 4 estão fodidos comigo..... vou buscar minha roupa e vou para casa de minha irmã..."
O vendedor de guarda-chuvas grita muito alto que chove: "5 reais a sombrinha". Passa uma menina de bikini (em pleno centro da cidade) e camiseta meia molhada da chuva e ele emite, ainda mais alto e enquanto olha fixamente as suas nadegas: "barghhh, 5 reais a sombrinha".
Ao meio-dia, ia eu comprar o pao para o pequeno-almoço, entra o gordito pelo mini-mercado adentro e diz convicto: "Boa noite!". Sorrio. E já no atravessar essa rua de Ipanema - houve quem me ouvisse a rir bem alto - ao olhar para trás, vejo o gordito apressado com uma lata de cerveja em cada mao.
Havia mais um ou outro detalhe, mas aqui há barulho que não deixa lembrar...
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2 comentários:
sem acentos: nem sei sequer porque que este comentario vem aqui (podia vir no inicio ou no fim), eu nem quero saber se conhecer sitios e que e !
pedras umas em cima das outras, praias cuspidas pelo mar, montes deserticos fruto da erosao ou culinarias a reflectir a biodiversidade local... o que eu quero saber e se por dentro muda alguma coisa ou tudo o que se vai sentindo na viagem nao sao restos de nostalgias (sozinhas ou em grupo) O que eu quero saber e se vai premanacer um
-ai o que aquela viagem mudou em mim !
ou se calhar um
a melhor viagem e sempre o regreso a casa porque tudo isto que senti foi so ausencia
abraco
benjamim
camarada!
tinha um post só para ti sobre amigos... escrito na "parada ligeirinho". amigo emoção, amigo razão... ficou no papel.
mas, dizes bem melhor do que eu, tu é que devias viajar e ter um blog...
nao vejo pedras, e praias estes dias só para descansar das infernais aventuras psicológicas...
nostalgias é um assunto bem interessante... sempre acabamos num encontro entre o eu e o mim.
mudar é pegar em nós com as nostalgias sempre presentes e atirá-las para o futuro, e as novidades!!! No fim saimos nós novos, ou não, lançados sempre mais rápido no resto do caminho...
eu não acredito em grandes mudanças, mas em pequenas inflexões...
OU
eu sei lá quem era antes de timor!
quanto mais agora...
abraço,
luis (no uruguay)
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