Desde há uma semana, no Rio, que o cérebro parou. A exaustão chegou e já não sei mais nada. Não há capacidade de síntese, não há capacidade de análise de detalhes, não há mais força, energia... mudar cansa...
Fugi para Floripa. Uma cidade numa ilha paraíso mais a sul das cidades grandes. Aqui é tudo lindo, mas sabe o viajante que, passados alguns meses de paisagens, o paraíso já não sabe a paraíso, sabe a bonito, sabe a suave prazer de quem vê fotos. E nos Açores ou Tailândia há paisagens mais bonitas...
Foram três dias a olhar o mar com a guitarra na mão, uma noite de caipirinha, um sono relento e um despertar com vista para o quarto classificado no ranking dos paraísos terrestres. Foram três dias de descanso e logo uma viagem de 19 horas de autocarro para sul, Uruguay. E já o cérebro mostrava os mesmos sinais de cansaço de São Paulo. Serão três dias mais de descanso no Uruguay, antes da grande Buenos Aires.
É uma espécie de esgotamento cerebral mas em que o estado final é prazeroso. Sem grande energia para me mover ou pensar, escrever ou descrever. Nao longe da letargia...
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