o escrever que vai continuar
Leio estes textos e encontro-me, noutro: não sou eu. Fica esta comunicação com o mim.
Entre o eu e o mim jaz um amigo. Entre mim e os textos estão os outros.
Falo aqui para mim e para ti porque nas palavras sonoras que me saem saem explicações desnecessárias.
No meu lápis me encontrarás. Mas a solidão mata-se na fraternidade, no calor do desnecessário.
desmistificando nietzsche
Idolatrar o iconoclasta é como desejar sexualmente a professora.
Sou um aluno da secundária a quem deram um tópico de doutoramento.
Ou para nietzsche, como ser criança se sou camelo pequeno e leão fraco?
O grande homem diz a zaratustra, com grande ressentimento, que não quer morrer.
Que digo eu/ninguém? O mesmo que o asceta ou niilista: que também não quero morrer.
A professora marca como trabalho para casa: na próxima aula vamos todos chegar com vontade de morrer.
Agora entendo porque a desejo. É o seu poder.
Está decidido, me quedo con ella, dioniso sin nietzsche.
o mapa não é o território
E nos domínios do palpável adiro à moda dos viajantes: locais onde dormi
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2 comentários:
Descobri o teu blog :-) Um abraço de geneve e visto que falas de nietzche um excerto que li há pouco num livro sobre Nietzsche, tirado de "The Gay Science" e que é brutalissimo:
"One thing is needful.— To 'give style' to one's character — a great and rare art! It is practiced by those who survey all the strengths and weaknesses of their nature and then fit them into an artistic plan until every one of them appears as art and reason and even weaknesses delight the eye. "
abraço,
cantodocoxo.blogspot.com
Olá, que potência!
Do que eu conheço, a obra de Nietzsche é quase totalmente destruição. Nietzsche é Leão ... iconoclasta.
É difícil encontrar frases como essas que mostras em que o leão se torna criança. Muito bom...
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